A princípio, a coordenação
do processo de Gestão do Conhecimento se reserva à capacidade de gerir
comunicação organizada.
Como já afirmado nos posts
anteriores, informações e dados estão disponíveis de diversos modos, mas
raramente estão estruturados de modo a serem fácil e rapidamente acessados.
Qualificar informações e estruturar dados é o primeiro passo. Depois, quando
alguém entra em contato com estes dados podemos chamar esta operação de
comunicação. Logo, quanto mais bem estruturados estiverem os dados e quanto mais
qualificadas estiverem as informações, mais efetiva será a comunicação.
Após os primeiros contatos,
se, ao caracterizarmos estes dados e informações concluirmos algo, chamamos a
isto de produção de conhecimento. Este processo - olhar, entender, pensar e
concluir - também faz parte da dinâmica de comunicação.
Deste modo, ao concatenarmos
modos de comunicar, como os acima descritos, e nos preocuparmos em dar a eles
eficiência e bons resultados, estaremos fazendo a gestão do conhecimento. Daí a
nossa afirmação que a principal habilidade de um gestor de conhecimento ser a
capacidade de gerir comunicação organizada.
Apesar de simples, a
liderança do movimento de Gestão de Conhecimento deve ser assumido pelo CEO ou
principal dirigente da organização.
O motivo é simples: os
funcionários de uma empresa que participam de uma estratégia de Gestão de
Conhecimento sem terem seus salários aumentados constituem uma espécie de
“voluntariado”. Claro está que os encontros e tarefas são realizados dentro do
horário de trabalho, mas mesmo assim podemos considerar esta participação como
espontânea.
Para tanto é necessário que
sintam-se incentivados e conscientes que toda organização, - inclusive o
primeiro dirigente sabe de sua participação em um dos processos internos mais
valorizados e importantes.
A gerência intermediária
também deverá estar informada e consciente da importância e do significado da
liderança do CEO no processo de Gestão do Conhecimento. É preciso que os
gerentes sintam-se respaldados ao verem colaboradores - ligados à estrutura
pelo qual são responsáveis -, participando de encontros e realizando tarefas
que fogem daquelas cotidianas e rotineiras e que não estão sob sua gestão.
Recomendamos que a atribuição de gerir colaboradores que contribuam para o compartilhamento
de conhecimento dentro da organização seja explícita nos manuais de
responsabilidade do cargo.
Quanto ao grupo dirigente -
o primeiro executivo e seus diretores -, o ponto central á a percepção de que
este grupo poderá deixar um legado relevante na sua gestão, assumindo
claramente a liderança do processo de compartilhamento do conhecimento.
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