sexta-feira, 24 de maio de 2013

Take Five 05





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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Liderança sem Adjetivos - 03


A Marca da Liderança (conclusão)
No artigo anterior defendemos a posição de que a verdadeira liderança deixa sua marca no dia a dia das organizações.
Assumindo essa premissa, resta a indagação de como age um líder em momentos críticos onde são exigidas algumas competências-chave que podem fazer a diferença entre um profissional “regular” e um líder.
Essas competências-chave, quase sempre, estão relacionadas a decisões do tipo: conceder ou endurecer? Avançar com força total ou recuar, avaliar e depois progredir de forma assertiva?  Pegar leve ou chutar o balde? São inúmeras as posições e contraposições que um líder deve dosar em seus momentos de liderança.
Porque na verdade, é esse o termo: são momentos de liderança e não a liderança contínua e permanentemente progressiva que fazem a essência de um líder.
Enxergar a oportunidade e a forma de agir nesses momentos é a competência-chave de um líder que produz impacto, conquista respeito e coloca a sua impressão digital na história, tanto das organizações como no contexto histórico mais amplo.
A marca da liderança ao decidir questões complexas é, portanto, a essência que dá resposta às indagações e características de um líder.
Ele pode ser, marcadamente, um estrategista, se isso for requerido pelo momento. Ou um tático-operacional, se essa é a demanda mais forte do contexto.  Um pensador, reflexivo e conceitual, ou um pragmático-objetivo ao extremo, se a área de negócio requerer essa capacidade.
Os momentos de liderança irão, portanto, ditar a qualificação primária daquele líder. E sua marca será o resultado dessas qualificações aplicadas de forma clara e sem adjetivos.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Liderança sem Adjetivos - 02


A Marca da Liderança
No artigo anterior lançamos a proposta de desmitificar a adjetivação da liderança.
São tantas as qualificações que, no nosso entender, corre-se o risco de banalizar o significado essencial e a proposição de valor do termo Liderança.
O primeiro passo para esse resgate do sentido essencial de um líder é um exercício pessoal e intransferível.
Pense com os seus botões e responda sem grandes reflexões: qual a figura que vem à sua mente quando você pensa em um líder marcante?
Pode ser uma memória de vida ou então alguém que você estudou, aprendeu a admirar e respeitar por seus comportamentos e realizações.
Margareth Thatcher (recentemente falecida), por exemplo, representa um bom modelo de liderança? Para alguns sim; para outros representa o autoritarismo, a intransigência, a ausência de flexibilidade.
Acontece que a “Dama de Ferro” governou a Grã Bretanha por quase 12 anos em tempos efervescentes, de altas crises de desemprego e economia instável, das pressões para a formalização da Comunidade Europeia.
O que era reivindicado de um líder naquele contexto e naquele momento particular?
Fibra? Coragem? Determinação? Visão de futuro? Todos esses atributos, acrescidos de uma forte habilidade de “nadar entre os tubarões” da política local e internacional, com o peso de ser a primeira mulher em toda a história na cadeira de Primeiro Ministro da ultraelitista Inglaterra.
Conservadora ou vanguardista, racional ou sensível, equilibrada ou destemperada, M. Thatcher ganhou seu espaço na história porque soube imprimir a marca da sua liderança.
Vamos voltar a este assunto, a marca da liderança, em nosso terceiro e último artigo desta série.
(continua)