A Marca da Liderança (conclusão)
No artigo
anterior defendemos a posição de que a verdadeira liderança deixa sua marca no
dia a dia das organizações.
Assumindo essa
premissa, resta a indagação de como age um líder em momentos críticos onde são
exigidas algumas competências-chave que podem fazer a diferença entre um
profissional “regular” e um líder.
Essas
competências-chave, quase sempre, estão relacionadas a decisões do tipo:
conceder ou endurecer? Avançar com força total ou recuar, avaliar e depois
progredir de forma assertiva? Pegar leve
ou chutar o balde? São inúmeras as posições e contraposições que um líder deve
dosar em seus momentos de liderança.
Porque na
verdade, é esse o termo: são momentos de liderança e não a liderança contínua e
permanentemente progressiva que fazem a essência de um líder.
Enxergar a
oportunidade e a forma de agir nesses momentos é a competência-chave de um
líder que produz impacto, conquista respeito e coloca a sua impressão digital
na história, tanto das organizações como no contexto histórico mais amplo.
A marca da
liderança ao decidir questões complexas é, portanto, a essência que dá resposta
às indagações e características de um líder.
Ele pode ser,
marcadamente, um estrategista, se isso for requerido pelo momento. Ou um
tático-operacional, se essa é a demanda mais forte do contexto. Um pensador, reflexivo e conceitual, ou um
pragmático-objetivo ao extremo, se a área de negócio requerer essa capacidade.
Os momentos de
liderança irão, portanto, ditar a qualificação primária daquele líder. E sua
marca será o resultado dessas qualificações aplicadas de forma clara e sem
adjetivos.
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