sexta-feira, 10 de maio de 2013

Liderança sem Adjetivos - 03


A Marca da Liderança (conclusão)
No artigo anterior defendemos a posição de que a verdadeira liderança deixa sua marca no dia a dia das organizações.
Assumindo essa premissa, resta a indagação de como age um líder em momentos críticos onde são exigidas algumas competências-chave que podem fazer a diferença entre um profissional “regular” e um líder.
Essas competências-chave, quase sempre, estão relacionadas a decisões do tipo: conceder ou endurecer? Avançar com força total ou recuar, avaliar e depois progredir de forma assertiva?  Pegar leve ou chutar o balde? São inúmeras as posições e contraposições que um líder deve dosar em seus momentos de liderança.
Porque na verdade, é esse o termo: são momentos de liderança e não a liderança contínua e permanentemente progressiva que fazem a essência de um líder.
Enxergar a oportunidade e a forma de agir nesses momentos é a competência-chave de um líder que produz impacto, conquista respeito e coloca a sua impressão digital na história, tanto das organizações como no contexto histórico mais amplo.
A marca da liderança ao decidir questões complexas é, portanto, a essência que dá resposta às indagações e características de um líder.
Ele pode ser, marcadamente, um estrategista, se isso for requerido pelo momento. Ou um tático-operacional, se essa é a demanda mais forte do contexto.  Um pensador, reflexivo e conceitual, ou um pragmático-objetivo ao extremo, se a área de negócio requerer essa capacidade.
Os momentos de liderança irão, portanto, ditar a qualificação primária daquele líder. E sua marca será o resultado dessas qualificações aplicadas de forma clara e sem adjetivos.

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