A Marca da Liderança
No artigo
anterior lançamos a proposta de desmitificar a adjetivação da liderança.
São tantas as
qualificações que, no nosso entender, corre-se o risco de banalizar o
significado essencial e a proposição de valor do termo Liderança.
O primeiro
passo para esse resgate do sentido essencial de um líder é um exercício pessoal
e intransferível.
Pense com os
seus botões e responda sem grandes reflexões: qual a figura que vem à sua mente
quando você pensa em um líder marcante?
Pode ser uma
memória de vida ou então alguém que você estudou, aprendeu a admirar e
respeitar por seus comportamentos e realizações.
Margareth
Thatcher (recentemente falecida), por exemplo, representa um bom modelo de
liderança? Para alguns sim; para outros representa o autoritarismo, a
intransigência, a ausência de flexibilidade.
Acontece que a
“Dama de Ferro” governou a Grã Bretanha por quase 12 anos em tempos
efervescentes, de altas crises de desemprego e economia instável, das pressões
para a formalização da Comunidade Europeia.
O que era
reivindicado de um líder naquele contexto e naquele momento particular?
Fibra?
Coragem? Determinação? Visão de futuro? Todos esses atributos, acrescidos de
uma forte habilidade de “nadar entre os tubarões” da política local e
internacional, com o peso de ser a primeira mulher em toda a história na
cadeira de Primeiro Ministro da ultraelitista Inglaterra.
Conservadora
ou vanguardista, racional ou sensível, equilibrada ou destemperada, M. Thatcher
ganhou seu espaço na história porque soube imprimir a marca da sua liderança.
Vamos voltar a
este assunto, a marca da liderança, em nosso terceiro e último artigo desta
série.
(continua)
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