segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Competências Globais

Uma nova abordagem para o desenvolvimento da liderança

O volume de informações e os múltiplos canais de acesso disponíveis constituem um novo dado da realidade: é fácil dispor de uma riqueza enorme de recursos de informação. Mas esse mesmo volume representa uma grande dificuldade para o bom uso delas. A quantidade não irá gerar necessariamente o padrão de qualidade. Assim, é interessante conhecer o conceito das competências globais, uma síntese proveitosa para o líder construir uma trilha de desenvolvimento alinhada às atuais demandas. Sem esgotar o assunto, mas como uma provocação para autoanálise da liderança, descrevemos algumas dessas competências.

Capacidade de cocriação a distância
A sociedade do conhecimento renova-se continuamente. Um dos canais ativados nessa dinâmica são os fóruns (chats) de debates, os grupos focais e as comunidades de práticas. Encontros virtuais são alternativas simples e de baixo custo. Interagir nessa rede de cocriação é uma competência vital para o líder.

Sincronização Organizacional
O conceito básico da sincronização diz respeito à harmonização das estratégias internas (processos, sistemas e políticas) e estratégias externas (posicionamento, propósito e proposta de valor). As mudanças exigidas por esse sincronismo devem ser gerenciadas de forma integrada, a partir do diagnóstico situacional da organização. A competência que surge desse diagnóstico é aquela direcionada para a regência da mudança, tanto dos aspectos humanísticos quanto das dimensões estruturais. O líder terá de entender a empresa como uma Rede de Valor, com processos e setores interconectados.

Domínio do Inglês
Este exemplo é tão simples quanto relevante. O domínio do inglês é sabidamente um aspecto fundamental nos ambientes globais, mas boa parte dos líderes não percebe a inevitabilidade desse aprendizado. Acontece que a arena global de negócios, a proliferação das multinacionais e a exigência de exposição dos executivos em eventos internacionais tornaram esse um pré-requisito elementar. Ignorar essa realidade é um empecilho costumeiro para os profissionais com potencial de competências em outras dimensões, mas que simplesmente “travam” quando colocados em contextos que exigem o domínio da língua inglesa.

Os próximos exemplos de competências globais exigirão muito mais. É o caso da competência de Liderança Diretiva Internacional (o líder dos líderes, em ambientes de negócios no exterior) ou, ainda, a Análise de Sistemas Complexos (a capacidade de decompor situações-problema em módulos de interpretação e resolução parcial, até alcançar a solução multidimensional). Para se obter ganhos significativos de aprendizagem, precisamos do empenho e concentração no desenvolvimento das competências críticas que irão sedimentar a trilha de desenvolvimento do líder.


Adaptado dos conceitos do Prof. Miguel Cárdenas (San Diego Global Knowledge University)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

41º CONARH - ABRH apresenta comitê de criação de 2015

A ABRH dá a largada para a 41ª edição do maior evento de gestão de pessoas da América Latina e segundo maior do mundo e divulga os voluntários responsáveis pelo conteúdo em 2015.

Dorival Donadão, especialista em educação corporativa, alinhamento estratégico e team building; Sofia Esteves, presidente do Grupo DMRH e da Cia de Talentos; Ricardo Mota, que há 15 anos atua na área de Recursos Humanos; e Leyla Nascimento, presidente da ABRH-Nacional, são os coordenadores do CONARH 2015 - 41º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, agendado para acontecer de 17 a 20 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

"Todos os anos promovemos algumas mudanças com o propósito de trazer novas cabeças, novos pontos de vista, novas contribuições. Isso faz do CONARH um evento arejado, inovador e atual", conta Leyla.

Neste ano, por exemplo, a associação convidou duas jovens da área de RH - Julia Setúbal e Cintia Peres da Conceição - para fazer parte do comitê. "Queremos ouvir as novas gerações e traduzir seus interesses e expectativas em conteúdo do congresso", explica a presidente da ABRH.

Outra mudança foi a criação de um grupo de mentores, composto por três experientes profissionais, que, ao longo de sua carreira, têm contribuído sistematicamente com o CONARH através de seu conhecimento e sua expertise e, agora, atuarão como uma espécie de guias e questionadores das reuniões do comitê.

"Espero que todos nós possamos compartilhar experiências inovadoras, casos relevantes, formas práticas de avançar em nossos desafios, ideias e insights que nos estimulem e nos encorajem", diz Donadão, em seu segundo ano consecutivo no CONARH.

Sofia integra o comitê há cinco anos; agora, na coordenação, quer a participação ativa do público na elaboração da grade. ''Nos últimos anos, o congresso trouxe na pauta assuntos como felicidade, paixão e o legado do indivíduo versus a cultura e o propósito das organizações, de extrema relevância na discussão sobre engajamento e fidelização dos profissionais nas empresas. Agora, minha principal expectativa é criarmos uma grade de conteúdo com a maior interação e participação dos congressistas, pois já foi comprovado que a melhor forma de adquirir conhecimento é ajudando a construí-lo", afirma.

Também há cinco anos contribuindo com o evento, Mota quer que, além do conhecimento e das novas técnicas e ferramentas, a 41ª edição toque a alma das pessoas e permita que elas se sintam em estado de arte ao retornarem para suas empresas. "O CONARH é o encontro de pessoas que buscam a transformação das empresas através da essência do ser humano", define.



Coordenadores do Comitê de criação
Dorival Donadão, sócio-diretor da DNConsult
Leyla Nascimento, presidente da ABRH-Nacional e diretora do Capacitare
Ricardo Mota, sócio da Escola Superior do Varejo e da RBM Gestão em RH
Sofia Esteves, presidente do Grupo DMRH