Grupo de Estudos da ABRH
Na
segunda-feira, dia 05 de Agosto, o grupo de estudos de Tendências em Educação
Corporativa da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos) reuniu-se para um bate-papo com dois especialistas no
tema: Rodrigo Corrêa Leite e Dorival Donadão. Rodrigo é o responsável por
Educação Corporativa no Grupo 3Corações e Dorival é sócio do Instituto Vida e Carreira e da DNConsult. O grupo de estudos
gentilmente abriu essa reunião para convidados e o Questão de Coaching esteve
presente, aprendendo e refletindo com todos. Somos gratos pela oportunidade.
Rodrigo e Dorival compartilharam um pouco da experiência e do conhecimento que
possuem na área e faremos um breve resumo dessa excelente reunião.
Missão da Educação Corporativa
É importante a
educação corporativa atuar em dois eixos: pessoas e resultados. Ser uma
parceira do negócio sem descuidar do indivíduo, buscar uma proximidade com as
pessoas e falar a língua do negócio (contexto/cultura, origem da empresa).
Disseminar a cultura da empresa sempre se aproximando do desejado.
Como começar?
Normalmente é
muito difícil, se dá “murro em ponta de faca” até vender a ideia de que o
projeto é importante. Um forte patrocinador na empresa que banque o projeto é
um diferencial importantíssimo. A educação corporativa deve ser projetada sob
medida para a empresa, como faz um alfaiate. Hoje se defende um prazo mais
elástico para gerar resultados, de três anos com ciclos de um ano e meio, para
que haja tempo suficiente de plantar e colher os frutos. Um ponto importante é
conscientizar que é o próprio indivíduo o agente do desenvolvimento. Não existe
varinha mágica!
Educação Corporativa na prática
Ser pai é o
melhor curso de liderança que existe. Você é observado o tempo todo e a criança
não aprende com o que você fala, mas com o que você faz. Ela imita seus gestos,
suas ações e aprende com isso. Não devemos fazer com que a educação seja um
débito a ser pago, uma punição, mas sim um partilhar de saber. Devemos convidar
as pessoas a partilharem seus conhecimentos, pois não existe um controle total,
tudo está na forma com que é feito. Isso significa que não adianta pensar que a
educação corporativa se resolve apenas “falando” em sala de aula, devemos estar
perto e proporcionar o aprendizado na prática.
Qual o papel do RH?
Ser assertivo.
Estar próximo das pessoas, sair de suas salas e ir até onde estão as pessoas,
criar comunidades de prática, trabalhar com a experiência direta e buscar
outras formas de prestar contas sobre os retornos da educação corporativa.
Gestão do Conhecimento
A educação
corporativa não é detentora do conhecimento, mas multiplicadora dele. O
conhecimento está nas pessoas e não no departamento. Devemos sempre pensar se
estamos levando o conhecimento para onde é preciso. Cabe uma reflexão: o
conhecimento é gerenciável? Talvez existam momentos em que podemos fotografar o
conhecimento e aprender, pois tudo é muito dinâmico, o conhecimento não é algo
fixo que se gerencia facilmente. Podemos “fotografar” o momento, o contexto sob
o qual o conhecimento faz parte e trabalhar com ele.
Quais as tendências?
Ainda não se
descobriu uma fórmula para fazer decolar a educação corporativa, que ainda está
vinculada a um modelo tradicional. Existem muitos questionamentos e poucas
respostas para que o conceito de educação corporativa seja aceito e firmado no
cenário atual. Mas é necessário mudar a maneira como se enxerga o aprendizado,
dar mais valor a ele e entender que é um benefício e não um castigo.
Dorival Donadão |
Rodrigo Corrêa Leite |
Grupo de Estudos Tendências em Educação Corporativa |
Equipe Questão de Coaching |
Publicação Original: Questão de Coaching
No stand da Ciatech no CONARH 2013
Agradecemos mais uma vez por sua contribuição na última reunião do grupos de estudos Tendências em Educação Corporativa da ABRH.
ResponderExcluirAbrs,
Yara Leal