quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Dicas de Leitura - Propósito

Propósito - Porque ele engaja colaboradores, constrói marcas fortes e empresas poderosas





Propósito
Joey Reiman
HSM Editora

Na Livraria Cultura R$ 49,00




Joey Reiman é consultor de empresas do porte de uma Procter&Gamble, Coca-Cola, McDonald’s e por aí vai...
Especialista em branding e marketing, Reiman tem uma “pegada” diferenciada ao tratar das questões de identidade, marca e posicionamento de mercado.
Este livro explora essa “pegada” ao abordar a “essência que está presente na alma da Organização, no sonho dos seus fundadores e dirigentes”.
Decifrar essa essência e internalizar os seus atributos na cultura do negócio é o ponto diferenciado das empresas que estão construindo um Propósito.
A liderança inspirada por um Propósito é um tema bastante explorado na literatura de gestão. A questão é como incorporar esse Propósito ao negócio e à Cultura Corporativa.
As quatro etapas descritas no livro mapeiam esse caminho:
  • Investigação
  • Incubação
  • Iluminação
  • Ilustração


Um Propósito mais elevado cria Valor para a sociedade e para todos os stakeholders envolvidos com a Organização, um conceito inspirador para os novos tempos que demandam a efetividade da chamada Empresa-Cidadã.
Entre os atributos da figura acima, os Valores são fundamentais para a criação e internalização do Propósito.
O texto a seguir, “O Valor dos Valores”, extraído do livro de Reiman, dá a pista para a relevância desse aspecto.
Uma das frases do texto é bem provocativa: “Rápido, quais são os seus valores (e os da sua empresa)?” Se não conseguir responder de pronto, eles não são importantes...
O Valor dos Valores
Na luta diária do dinheiro contra os valores, muitas empresas abandonam seus ideais para oferecer retornos financeiros de forma mais eficaz. Algumas chegam mesmo a cruzar os limites do aceitável para auferir lucros.

Philip Kotler, por outro lado, encoraja as empresas a declararem publicamente os ideais que professam: "Essas empresas deveriam usar seus valores ao recrutar empregados e ao lidar com clientes, vendedores e fornecedores. As empresas deveriam estar prontas a expor quedas e a fazer cumprir seus valores".

Valores são bens. Vividos diariamente, têm a capacidade de nos guiar e inspirar, assim como a outros. Se o propósito é o general, os valores são as tropas. Eles mantêm as empresas firmes em tempos de turbulência e traçam o melhor curso em tempos de bonança.

Como qualquer revolução, o movimento pelos valores na América corporativa captura mais que simplesmente mentes e corações. Ele libera as empresas e os indivíduos para ocupar algo maior que Wall Street: suas almas.

Rápido, quais são seus valores?

Se você não consegue enumerar os valores de sua empresa, eles não são importantes. E se você consegue relacioná-los, mas eles não são vividos, a situação não está muito melhor. Valores sem uma ação positiva para sustentá-los não têm sentido.

Mas uma empresa não pode simplesmente escolher valores que lhe soem bem, como o "beyond petroleum" (mais que petróleo) da BP. "Valores precisam ser autênticos", diz Brewer. "Não vai funcionar se os valores não forem importantes para você." E os valores eram tão importantes para Brewer que ele renunciou a seu cargo na EarthLink por discordar da cultura da empresa.

Como destaca Richard Makadok, professor associado da Emory University: "Há cinquenta anos, Alfred Chandler, estudioso da História Econômica, revolucionou o campo da gestão ao perceber que, em toda reorganização corporativa, a estrutura segue a estratégia. O que pode ser ainda mais importante é a compreensão mais profunda de que a estratégia, por sua vez, deve seguir o propósito. O propósito é a 'caixa-preta' da estratégia".

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